Câmara aprova fim do voto
secreto em todo o Brasil
Encurralada após a
absolvição do deputado
Natan Donadon (sem
partido-RO), preso desde
junho, a Câmara aprovou
nesta terça-feira (3), por
unanimidade dos 452
presentes, uma proposta
que acaba com o voto
secreto no Legislativo,
sendo que a regra é
estendida a assembleias
legislativas e câmaras
municipais de todo o país.
Apesar da aparência
moralizadora, a decisão
embute uma armadilha,
porque líderes da Câmara
se recusam a aprovar
proposta paralela que
abriria de imediato o voto
em casos de cassação de
mandato. Assim, somente
após a aprovação pelos
senadores da nova
proposta, a mudança
viraria realidade. O
presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-
AL), já fez nesta terça
críticas ao
encaminhamento dado
pela Câmara. A escolha do
voto aberto como resposta
ao caso Donadon foi
comandada pelo
presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN). Em seu 11º
mandato, ele classificou a
absolvição como o maior
dano que a Casa sofreu ao
longo de todo este
período. "Peço desculpas
ao povo brasileiro por
aquela sessão que
surpreendeu
negativamente o País",
disse. Alves reuniu-se com
Joaquim Barbosa,
presidente do STF, e
espera que a liminar do
ministro Luís Roberto
Barroso suspendendo a
absolvição de Donadon
seja analisada na próxima
semana.
secreto em todo o Brasil
Encurralada após a
absolvição do deputado
Natan Donadon (sem
partido-RO), preso desde
junho, a Câmara aprovou
nesta terça-feira (3), por
unanimidade dos 452
presentes, uma proposta
que acaba com o voto
secreto no Legislativo,
sendo que a regra é
estendida a assembleias
legislativas e câmaras
municipais de todo o país.
Apesar da aparência
moralizadora, a decisão
embute uma armadilha,
porque líderes da Câmara
se recusam a aprovar
proposta paralela que
abriria de imediato o voto
em casos de cassação de
mandato. Assim, somente
após a aprovação pelos
senadores da nova
proposta, a mudança
viraria realidade. O
presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-
AL), já fez nesta terça
críticas ao
encaminhamento dado
pela Câmara. A escolha do
voto aberto como resposta
ao caso Donadon foi
comandada pelo
presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN). Em seu 11º
mandato, ele classificou a
absolvição como o maior
dano que a Casa sofreu ao
longo de todo este
período. "Peço desculpas
ao povo brasileiro por
aquela sessão que
surpreendeu
negativamente o País",
disse. Alves reuniu-se com
Joaquim Barbosa,
presidente do STF, e
espera que a liminar do
ministro Luís Roberto
Barroso suspendendo a
absolvição de Donadon
seja analisada na próxima
semana.
Comentários
Postar um comentário