O
estado de urgência da educação brasileira parece que ainda não foi
entendida por muitas prefeituras baianas. O caso é sintomático quando é
sabido que, dos 116 ônibus destinados a municípios do estado, dentro do
Programa Caminho da Escola, que visa transportar estudantes das zonas
rurais para as sedes, nove ainda não foram resgatados pelos prefeitos de
cidades avaliadas como carentes do serviço e incluídas no programa pelo
mesmo motivo. Alguns veículos estão ao relento desde a primeira
entrega, ocorrida em junho passado, quando o evento teve a presença da
presidente Dilma Rousseff.
Na
ocasião, foram liberados os primeiros 40 ônibus do projeto. Entre as
prefeituras que ainda não buscaram os veículos, estão Palmas de Monte
Alto, no sudoeste baiano, que pode justificar a distância de 865
quilômetros da capital baiana; e Simões Filho, essa bem perto, na Região
Metropolitana de Salvador (RMS), que também tem um ônibus à espera no
Centro Administrativo da Bahia (CAB) há cinco meses. Nesta quinta-feira
(7), o governo estadual anunciou a segunda leva, de 76 ônibus, mas sete
municípios também faltaram ao ato: Barra do Choça (sudoeste), Caravelas
(sul), Castro Alves (Recôncavo), Euclides da Cunha (nordeste), Glória
(Vale São-Franciscano), Irará (centro norte) e São Félix do Curibe
(extremo-oeste). Segundo a assessoria da Secretaria de Educação do
Estado (SEC), alguns gestores informaram que buscarão os respectivos
meios de transportes, mas a explicação para a demora em retirar os
ônibus ainda não foi esclarecida.
Não
bastasse a situação de abandono de parte da frota, 20 ônibus tiveram os
tacógrafos furtados nesta sexta-feira (8), no pátio da SEC, no Centro
Administrativo da Bahia (CAB). O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública.
Por: Bahia Notícias
Fonte:Noticia em Foco
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